quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pouca solidez

Não há muralhas que me impeça de conservar. Já guardo e sinto o peso esmagar meu coração ferido e minha mente distorcida. Lembrarei do sorriso ao dormir, da voz suave, dos choros, das risadas. De tudo o que me fez sorrir, de tudo o que me fez amar como nunca. A saudade irá me apagar, todas as noites irei lembrar, por noites e noites derramarei lágrimas infinitas.
Foi todo o amor que poderia dar, toda a dor que evitei lhe causar. E sei, sei bem, que ainda tinha muito o que viver junto a ti, mas, a força faltava em meu ser. E agora, aqui estou, triste, e tão pequena. Com saudades para contar, lágrimas para demarrar, e sorrisos desmanchar.

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