domingo, 11 de setembro de 2011

Rose

Certamente eu não a conheço, mas sei bem dos desejos que tens em seu coração. E este desejos foram o que acabaram manchando o meu. Não digo estar liberta. Ainda há muros para atravesar.
Fico inquieta em saber que talvez não ache que as mordidas dele deixariam marcas no fundo de sua alma. E sei que seriam marcas a mais neste seu coração, estranha.
Sei o que quanto este segredo de amor te destrói inteiramente por dentro.
Não a conheço, mas daqui vejo que o brilho de sua alma é bem bonito. Não deixe que se apague pelos encantos que este amor proporciona aos seus olhos, é apenas cegueira. Logo acordará.
Talvez me doa menos hoje. Ou não. Talvez esteja mentindo. Às vezes um certo aperto no peito me tira o fôlego, mas é pequeno. Logo passa. Logo sorri. Logo brilha.
Livra-te, estranha. Por que tão presa? Por que tanto encanto? É apenas cegueira. É uma máscara. E até eu mesma sinto falta desta máscara que tanto usava no fim de Julho. Claro que sinto.
Não queira desfrutar deste veneno. Não há o que desfrutar. Tenho sorte por me doer menos.

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