domingo, 11 de setembro de 2011

Rose

Certamente eu não a conheço, mas sei bem dos desejos que tens em seu coração. E este desejos foram o que acabaram manchando o meu. Não digo estar liberta. Ainda há muros para atravesar.
Fico inquieta em saber que talvez não ache que as mordidas dele deixariam marcas no fundo de sua alma. E sei que seriam marcas a mais neste seu coração, estranha.
Sei o que quanto este segredo de amor te destrói inteiramente por dentro.
Não a conheço, mas daqui vejo que o brilho de sua alma é bem bonito. Não deixe que se apague pelos encantos que este amor proporciona aos seus olhos, é apenas cegueira. Logo acordará.
Talvez me doa menos hoje. Ou não. Talvez esteja mentindo. Às vezes um certo aperto no peito me tira o fôlego, mas é pequeno. Logo passa. Logo sorri. Logo brilha.
Livra-te, estranha. Por que tão presa? Por que tanto encanto? É apenas cegueira. É uma máscara. E até eu mesma sinto falta desta máscara que tanto usava no fim de Julho. Claro que sinto.
Não queira desfrutar deste veneno. Não há o que desfrutar. Tenho sorte por me doer menos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pequeno homem

Revoga o dia, pouco a pouco; a decadência. É essa luz, esse pouco, esse vestígio da falta da razão.
Por tudo que afrontou com seus restos, não haverá somente a fantasia de um paraíso merecido a ti.
Pelas faltas cometidas, não caia. Pelo mal que causou, não se aborreça. Da pouca indiscrição, proteja-se.
Eu ainda peço que não fuja da imagem de um sorriso meu, tampouco dos calafrios que a ti eu causei, mesmo longe, ainda me faz sorrir.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Irresistência

É sentir a sua presença; vem o dilúvio. E por que não preferir a saudade? Por que sem palavras? Por que perdida? Por que medo?
Isso que continua a me puxar diretamente a você, Por que tão incontrolável? Por que sinto que os sonhos virados a você continuam tão cheios de vida? Por que assim, menino? Por que tanto amor? Pareço até mesmo uma sonhadora desvairada, e isso infunde medo.
E me diga, o quanto pode-se dizer que foi importante. Quanto? Quanto choras? Quanto não mais sorri? Até quando esse amor irá gritar em meu peito sem a exitência da libertação? Seus sonhos não podem mais se envolver? Até quando irá durar?