Não há muralhas que me impeça de conservar. Já guardo e sinto o peso esmagar meu coração ferido e minha mente distorcida. Lembrarei do sorriso ao dormir, da voz suave, dos choros, das risadas. De tudo o que me fez sorrir, de tudo o que me fez amar como nunca. A saudade irá me apagar, todas as noites irei lembrar, por noites e noites derramarei lágrimas infinitas.
Foi todo o amor que poderia dar, toda a dor que evitei lhe causar. E sei, sei bem, que ainda tinha muito o que viver junto a ti, mas, a força faltava em meu ser. E agora, aqui estou, triste, e tão pequena. Com saudades para contar, lágrimas para demarrar, e sorrisos desmanchar.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Desassombrar
Desanuniar a mente de forma indubitável por sua vida. Não punir-se por cada suspiro, e nem preocupar-se tanto ao acordar. Inexorável é esta solidão, sem dó e nem piedade. Por que?
Sua alma, tão congelada, vingativa e amarga, com este amor que se envolveu. Essa imagem. Essa dor.
Não fugir, tal aperto é inelutável. Encare com um dos mais belos sorrisos que tens, com todo o amor que sabe estar as escondidas.
Apenas sinto, e sinto muito. Mas é como dizem, tal aperto será seu maior presente, apesar de ser uma pena.
Já não chora tanto, porém, a dor não é pouca. E o desespero? Ele te corroe tanto quanto não saber como agir. Está morrendo. Vivendo sobras. Vivendo o que passou. Apenas sobrevivendo.
Esperando a nova manhã, esperando que o próximo dia seja um pouco melhor que o outro. E nada muda, na verdade, tudo mudou. E para o pior. Por que? Por que é o que acontece? Por que assim? Por que dor? Por que não sorrir? Por que não mais viver?
Sua alma, tão congelada, vingativa e amarga, com este amor que se envolveu. Essa imagem. Essa dor.
Não fugir, tal aperto é inelutável. Encare com um dos mais belos sorrisos que tens, com todo o amor que sabe estar as escondidas.
Apenas sinto, e sinto muito. Mas é como dizem, tal aperto será seu maior presente, apesar de ser uma pena.
Já não chora tanto, porém, a dor não é pouca. E o desespero? Ele te corroe tanto quanto não saber como agir. Está morrendo. Vivendo sobras. Vivendo o que passou. Apenas sobrevivendo.
Esperando a nova manhã, esperando que o próximo dia seja um pouco melhor que o outro. E nada muda, na verdade, tudo mudou. E para o pior. Por que? Por que é o que acontece? Por que assim? Por que dor? Por que não sorrir? Por que não mais viver?
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A parte que some de alcance
Arrebata-me toda a vez que vai embora. Por que? Quer que eu diga com detalhes o quanto isso me incomoda? Às vezes, para mim, ficar sozinha é o meu melhor remédio, hoje parece está sendo a pior das dores. E sozinha não significa não estar perto de qualquer um com vida. É sozinha. Sozinha de coração. Sozinha de dor, também. Com o desejo desesperado de sentir-me acolhida em um único abraço que nem ao menos imagino como seja, mas sei perfeitamente que representaria o melhor de todo o universo. Um abraço eterno. O mais quente e frio, que não existia probabilidade para que acontecesse. O que vem a seguir? Dor, sufoco, aperto. Opto por me encolher – sozinha – em meio a lençóis. Mesmo porque, não havia mais o que se fazer.
O que me resta é buscar o toque em meio a sonhos. O único conforto, com uma ponta tão delicada, mas que machuca. E muito. E a esperança também está bem aqui.
Não pode deixar um pouco de mim?
Deixe de me levar consigo.
O que me resta é buscar o toque em meio a sonhos. O único conforto, com uma ponta tão delicada, mas que machuca. E muito. E a esperança também está bem aqui.
Não pode deixar um pouco de mim?
Deixe de me levar consigo.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Perde-se
Pensei que o trem nunca viria
O apito soa à distância
Não chora assim que um passarinho
Quando acaba um verão
Ao coração falai cem vezes,
tudo o que te diria
Quando chegaste insinuante
O discurso fugiu,
para aprender agora é cedo
Para muda - é tarde -
Uma desgraça tão pequena
A alegria desfaz
O apito soa à distância
Não chora assim que um passarinho
Quando acaba um verão
Ao coração falai cem vezes,
tudo o que te diria
Quando chegaste insinuante
O discurso fugiu,
para aprender agora é cedo
Para muda - é tarde -
Uma desgraça tão pequena
A alegria desfaz
Fatal
Não se esqueça que não nasci de ti tampouco temos o mesmo corpo. Posso partir da mesma maneira que aqui cheguei; como uma brisa naquele instante. Sim, posso estar passeando por estas áreas, caindo, chorando, depois sorrindo. Mas, quem sabe? O vento pode, enfim, acabar. Irrevogável, eu diria. Mas quem sabe não volte para buscar o que se perdeu? Voltaria atrás? Seria irrevogável? Afinal, a vontade de partir passa juntamente com este tempo.
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